The Flash acabou de estrear nos cinemas de todo o mundo. No entanto, o filme não cumpre o que prometeu, levando nos ao novo universo DC de James Gunn.
Reprodução: DC films. |
ATUAÇÕES: Boas
CGI: Razoável
FOTOGRAFIA: Razoável
ARTE E DESIGN: Bom
DIREÇÃO: Ótima
7.1/10
Depois de saber que o Tom Cruise assistiu o filme e elogiou de forma positiva aumentou ainda mais as minhas expectativas para esse filme. Infelizmente acabei saindo meio triste e meio feliz.
Sinopse
Depois de mais uma missão e uma breve conversa, Barry Allen (Ezra Miller) não dá ouvidos ao aviso de Bruce Wayne (Ben Affleck) de que viajar no tempo causará danos irreparáveis. Ele se consome em consertar a tragédia que lhe aconteceu sem pensar nas reais consequências de voltar no tempo, recuando assim para tentar salvar a sua mãe (Maribel Verdú) do seu trágico destino e inocentar o seu pai no processo, uma ação que leva a alterações significativas no espaço e no tempo.
Barry acaba assim preso em uma realidade na qual o General Zod (Michael Shannon) está de volta, ameaçando colocar o planeta Terra em risco, e não há super-heróis a quem recorrer. A não ser que Barry consiga persuadir um Batman (Michael Keaton) muito diferente a sair da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso (Sasha Calle)… mesmo que não seja exatamente quem Batman está procurando. Para salvar o mundo em que está e regressar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é usar os seus superpoderes para salvar a sua vida enquanto também confronta a dor de seu passado/futuro por meio de uma versão alternativa de si mesmo. Mas, se, afinal, precisar desistir dela, será o seu sacrifício suficiente para reconfigurar o universo?
ROTEIRO
O roteiro não foi tão bem elaborado desde o desenvolvimento dos personagens até aos diálogos. Portanto, não digo que o roteiro está horrível, está muito longe disso e o filme do velocista escarlate praticamente não tem nenhum vilão como de costume nos filmes de super heróis, o adversário é o homem cujo a morte da mãe dos seus amigos sempre foi empecilho para sua felicidade e que tenta consertar isso de muitas maneiras e umas milhares de vezes.
A roteirista britânica Christina Hodson com certeza que não teve muita ajuda para elaborar um roteiro como este, que eu em particular considero ter um final aberto insatisfatório. O roteiro foi adaptado do Flash Point ou Ponto de Ignição em português, um arco de história crossover de histórias em quadrinhos escrito por Geoff Johns. Mas ao ver o filme você nota várias mudanças.
ATUAÇÕES
Apesar do roteiro fazer uma entrada meio frouxa, o Michael Keaton fez uma excelente atuação como Batman, extraviou a nostalgia do Batman clássico. Michael Keaton deu vida ao filme que parecia não haver adrenalina suficiente para entreter os espectadores, uma adrenalina que eu confesso não via em um filme do Batman desde Batman: Cavaleiro das Trevas estrelado por Christian Bale.
O próprio Ezra Miller como Flash adulto também confesso que atuou bem e as cenas finais foram mais emocionantes. Sasha Cale de igual modo fez um papel inesquecível como supergirl.
NOTA
Se falarmos da direção, eu devo confessar que o Andy Muschietti fez um bom trabalho em The Flash, principalmente nas cenas de lutas. As lutas pareciam bem coreografadas. Porém, numa era tecnológica em que estamos esperava mais da computação gráfica principalmente nas cenas do flash correndo. Mas infelizmente CGI ficou esquisito e lânguido.
James Gunn fez muito bem em retirar Henry Cavill e outros atores do DCEU nas cenas finais do filme, não precisávamos mais de falsas esperanças. Um filme como esse merece uma nota 7.1 em uma escala de 10.
PURO CINÉFILO
Com uma direção do Andy Muschietti, o roteiro é da Christina Hodson e no elenco podemos contar com Ezra Miller como o próprio Flash, Sasha Calle como Supergirl, Ben Affleck como Batman/Bruce Wayne, Michael Keaton como Batman/Bruce Wayne do passado, Michael Shannon como general Zod entre outros.
A distribuição é da Warner Bros. Pictures e a produção e da DC Films.