O filme SpiderHead de 2022, a produção da Netflix dirigido por Joseph Kosinski, prometia uma jornada intensa em uma prisão experimental onde a mente é o campo de batalha. Infelizmente, apesar das expectativas, o filme falha em entregar uma experiência que corresponda ao seu potencial.
Créditos: Netflix |
Apesar de um roteiro ruim, a trilha sonora tentou salvar o filme, porém não valeu pra nada.Com toda convicção eu digo que o filme é "péssimo". E a netflix desperdiçou milhões para um filme que nem da vontade de ve-lo novamente.
Poster promocional |
ATUAÇÕES: Razoáveis
CGI: Razoável
FOTOGRAFIA: Boa
ARTE E DESIGN: Fraca
DIREÇÃO: Fraca
4.9/10
ELENCO
A performance de Miles Teller se destaca, mostrando um esforço genuíno em mergulhar no psicológico complexo de seu personagem. Ele consegue transmitir emoções e sentimentos de forma convincente, mesmo quando o roteiro deixa a desejar. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre Chris Hemsworth, que parece preso em uma interpretação que não se distancia o suficiente de seu papel icônico como Thor. A falta de profundidade em seu personagem deixa a atuação aquém do esperado.
ROTEIRO
A premissa do filme SpiderHead é intrigante e promissora, apresentando uma prisão experimental e medicamentos que alteram a mente como pano de fundo. No entanto, a execução do enredo deixa a desejar. O desenvolvimento é lento e, em alguns momentos, arrastado, o que pode desanimar os espectadores e prejudicar o engajamento com a trama. Há uma sensação de que a história poderia ter sido mais explorada e aprofundada para criar uma narrativa mais envolvente.
NOTA
A direção de Joseph Kosinski deixa a desejar ao não conseguir extrair o máximo do enredo e do elenco, nem parece que foi ele que dirigiu Top Gun: Maverick. A falta de dinamismo e inovação na direção contribui para a sensação de que o filme não atinge seu potencial pleno. A prisão da mente poderia ter sido um ambiente visualmente deslumbrante e provocador, mas a direção não consegue explorar completamente esse aspecto.
Em resumo, SpiderHead é uma experiência que, infelizmente, não consegue cumprir as expectativas. Apesar de uma atuação sólida de Miles Teller e uma premissa intrigante, a falta de profundidade nos personagens e o desenvolvimento lento do enredo prejudicam a experiência. A direção também deixa a desejar ao não conseguir extrair o máximo do potencial do filme, merece 4.9 em uma escala de 10. No final das contas, é uma produção que parece ter desperdiçado um orçamento considerável em uma narrativa que não atinge seu ápice.