Desde seus primeiros dias em Interestelar, ao deserto Arrakis, ao rio chocolate de Wonka.
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| Crédito: Getty Images/Rolling Stone |
Hollywood está sempre procurando o próximo grande sucesso. E embora essa busca pelo próximo grande sucesso esteja, essencialmente, sempre em andamento, o engraçado dessa busca é que, embora haja muitos candidatos para se tornar o próximo grande sucesso, poucos desses candidatos realmente estão à altura do próximo grande sucesso.
É por isso que Timothée Chalamet, tem sido um caso tão notável: ele foi testado pela indústria e, até agora, está à altura do faturamento.
Em 2021, Chalamet liderava a tão elogiada adaptação de Denis Villeneuve de Duna, de Frank Herbert, provando que ele também poderia lidar com sucessos de bilheteria de grande escala da variedade mais artística e impressionante. DiCaprio é notável por trabalhar quase exclusivamente com diretores de alto nível (pense em suas inúmeras colaborações com Martin Scorsese e Quentin Tarantino), e com sua estreia em uma grande franquia em um filme dirigido por Villeneuve, indicado ao Oscar, Chalamet certamente estava seguindo aqueles marcas.
Desde então, o nativo de Nova York (com sucesso) experimentou outro gênero, musicais com Wonka, uma história da juventude do famoso chocolateiro Willy Wonka (anteriormente interpretado por Gene Wilder e Johnny Depp), e agora está dando as bilheterias mais uma vez com o magistral épico de ficção científica Duna: Parte Dois. A seguir? O ator está filmando um filme de James Mangold, onde interpretará o lendário cantor e compositor Bob Dylan (Mangold disse que “não é realmente um filme biográfico”). É preciso ficar de olho para seguir em frente.
Porém, como acontece com qualquer ator, alguns filmes são mais fortes que outros. É por isso que decidimos examinar os arquivos e classificar todos os filmes em que Chalamet apareceu, desde os primeiros papéis até os indicados ao Oscar. Confira:
Love the Coopers (2015)
Neste filme de férias, Chalamet interpreta um estudante do ensino médio entre um grupo de atores mais conhecidos (na época), incluindo Diane Keaton, John Goodman e Amanda Seyfried. Além do filme ser decepcionante no geral, Chalamet é o papel de parede de um elenco tão lotado. Ele é pouco memorável. Você ficará muito distraído com o roteiro de baixa qualidade e com a tentativa geral de qualidade Hallmark de uma farsa familiar cativante. Se você quiser ver o melhor que o ator tem a oferecer, Love the Coopers é um salto óbvio.
A Rainy Day in New York (2019)
Quanto menos se falar sobre A Rainy Day In New York, melhor! Este filme, que foi filmado em 2017, foi escrito e dirigido por Woody Allen e acabou arquivado após o movimento #MeToo, dadas as alegações perturbadoras no passado de Allen. Quando finalmente foi lançado (de forma limitada, e não com o produtor/distribuidor original Amazon) em 2019, ficou claro que este não era “Melhor” do Allen, mas apenas mais uma versão pré-fabricada do filme que ele fez tantas vezes. ao longo de sua longa carreira. Dito isso, as poucas notas positivas que os críticos tiveram sobre o filme foram para Chalamet, que mais do que se manteve como o protagonista romântico nebuloso do filme (Chalamet doou seu salário pelo filme para Time's Up, o Centro LGBT em Nova York e RAINN).
Os Diários de Adderall (2015)
Baseado nas memórias de mesmo nome de Stephen Elliott, The Adderall Diaries é, infelizmente, um filme medíocre que o próprio Elliott não aprovou particularmente. Chalamet, em um de seus primeiros papéis no cinema, interpretou uma versão jovem de Elliott, de James Franco, durante sua juventude conturbada. E embora Chalamet se mantenha firme, o filme não é particularmente memorável.
Um e Dois (2015)
Este é estranho. Este thriller de fantasia independente é estrelado por Chalamet ao lado de Kiernan Shipka como irmãos com a capacidade de se teletransportar, o que agrava sua mãe religiosa doente. À medida que continuam a usar seus poderes, eles apenas irritam ainda mais seus pais. Como um de seus primeiros papéis principais, Chalamet faz um trabalho decente, com ele e Shipka exibindo o talento de atuação que inevitavelmente levou os dois ao estrelato. O filme oscila no que diz respeito ao enredo geral, mas seus protagonistas conseguem brilhar.
Hostis (2017)
Chalamet desempenha um pequeno papel no filme de faroeste/guerra. Hostiles como o soldado Philippe Dejardin, o membro mais jovem de uma companhia de guerra que escolta o moribundo Chefe Yellow Hawk (Wes Studi) para casa. Embora o papel de Chalamet neste filme seja pequeno, sem dúvida proporcionou-lhe a valiosa experiência de início de carreira atuando ao lado de pesos pesados como Christian Bale, Rosamund Pike, Studi e Jesse Plemons.
Interestelar (2014)
Chalamet mal aparece no alucinante filme de ficção científica de Christopher Nolan, Interestelar (ele interpreta a versão jovem de Tom Cooper, filho de Matthew McConaughey, interpretado por Casey Affleck quando adulto), mas queríamos dar a ele o máximo de crédito possível. Porque se estivéssemos em Interestelar, também gostaríamos que ele tivesse a classificação mais alta possível. Para um filme em que ele mal apareceu, isso parece justo.
Hot Summer Night (2017)
Hot Summer Nights é um pouco exagerado, misturando comédia adolescente, nostalgia dos anos 90 e drama policial, tudo em um, mas é um dos primeiros verdadeiros papéis principais de Chalamet. E embora não chegue nem perto da qualidade de seus outros papéis de 2017, bem, como diz o ditado, você precisa começar de algum lugar.
Don't Look Up (2021)
Don’t Look Up é uma sátira repleta de estrelas e extremamente exagerada do diretor Adam McKay. O filme não é particularmente satisfatório, mas o personagem de Chalamet, um preguiçoso que frequenta estacionamentos de supermercados, adora comer batatas e dá em cima da Kate de Jennifer Lawrence, é elétrico desde o momento em que entra, proporcionando risadas e carisma em cachos. Se ao menos o filme inteiro estivesse em seu comprimento de onda.
Miss Stevens (2016)
Estrelando ao lado de Lily Rabe e Lili Reinhart, Chalamet é claramente uma estrela em ascensão na subestimada Miss Stevens. O filme segue uma professora que acompanha um grupo de estudantes do ensino médio no caminho para uma competição estadual de teatro. Chalamet interpreta Billy, um estudante do ensino médio com um distúrbio comportamental e uma ligação doentia com seu professor. O personagem é simpático, mas volátil, e Chalamet faz um ótimo trabalho transformando o papel de “adolescente problemático” em algo mais memorável. Se você está procurando um corte profundo Chalamet, Miss Stevens é uma entrada sólida.
Beautiful Boy (2018)
Beautiful Boy é estrelado por Steve Carrell e Timothée Chalamet, como pai e filho cujo relacionamento fica tenso devido ao vício em drogas. Embora o filme às vezes pareça melodramático, os críticos elogiaram as atuações de Carrell e Chalamet. Se há uma coisa que Chalamet sabe fazer é interpretar um jovem adulto em crise.
Wonka (2023)
Havia muitas dúvidas sobre Wonka. Sejamos realistas: esse filme não traz muita coisa. Mas Chalamet prova seu poder de estrela, comandando a tela, exibindo seu maravilhoso timing cômico e mantendo-se firme durante os numerosos musicais do filme. As comparações com Leonardo DiCaprio provavelmente continuarão nas próximas décadas, mas Leo consegue cantar?.
Bones and All (2022)
Imagine Bones and All como uma espécie de quase Romeu e Julieta, onde a versão de Romeu de Chalamet é, na verdade, um vagabundo canibal com cabelos tingidos de vermelho. Este é um filme sombrio e assustador mas que realmente compensa lentamente para aqueles dispostos a dedicar seu tempo. Isso marca a segunda tentativa de Chalamet com Luca Guadagnino, e é uma equipe que quase certamente veremos novamente no futuro.
Little Womane (2019)
A escritora/diretora Greta Gerwig fez um trabalho magistral ao criar mais uma versão de Little Women, uma história que foi contada mais do que qualquer outra ao longo dos anos. E parte desse domínio deve ser creditado à escolha de Chalamet como Theodore “Laurie” Laurence, o personagem masculino mais proeminente no elenco de mulheres. Chalamet funciona bem com praticamente qualquer pessoa com quem ele se relaciona, seja Saoirse Ronan ou Florence Pugh, e está claro que essas são pessoas que revelam o que há de melhor umas nas outras.
Lady Bird (2017)
Nada captura a vibração de Lady Bird de 2002 como Kyle de Chalamet dizendo a Lady Bird (Saoirse Ronan) “Isso é Hella”. É o fato de ele falar com uma confiança tão jovem e adolescente, todos nós já conhecemos alguém assim antes, que o torna tão perfeito. E, sinceramente, neste momento nasceu uma estrela. Kyle desempenha apenas um papel coadjuvante em Lady Bird, mas teve um grande impacto, Chalamet foi escalado por Gerwig novamente para Little Women, e parece provável que eles colaborem muito mais vezes com o passar dos anos.
Duna (2021)
Duna não parece apenas uma progressão natural para a carreira de Chalamet, mas também um acréscimo necessário à sua filmografia. Durante anos, ele interpretou personagens jovens e adolescentes de todos os tipos, e Duna parece sua incursão em algo verdadeiramente grandioso. Como protagonista deste épico de ficção científica. E ladeado por outros atores notáveis (Oscar Isaac, Rebecca Ferguson, Josh Brolin, Dave Bautista), o desempenho de Chalamet parece estar no mesmo nível do resto deles. Quando seu personagem, Paul Atreides, mostra dúvida, medo ou receio, você vê isso em seu rosto e ouve quando ele fala. Uma ótima atuação significa se enquadrar tão bem em um personagem que o público suspende a descrença; quando Chalamet está na tela, fica claro que não há ninguém mais adequado para interpretar Paul Atreides.
Duna: Parte Dois (2024)
Pode ter parecido impossível para qualquer filme de Duna superar a primeira parte de 2021, mas Duna: Parte Dois fez exatamente isso. O filme seguinte do diretor Denis Villeneuve não apenas completa o enredo do romance Duna original de Frank Herbert, completou com ainda mais ação, intrigas, politicagem e drama do que o primeiro filme, mas também permite que Chalamet dê uma das performances de sua carreira. Mais uma vez em cenas por nomes como Rebecca Ferguson, Josh Brolin e Javier Bardem, Chalamet interpreta a relutância (e eventual aceitação) de seu status de “escolhido” de uma forma que é ao mesmo tempo emocionante e horrível. Seu relacionamento na tela com Zendaya é interpretado com perfeição, já que a dupla realmente traz à tona o que há de melhor um no outro quando se trata dessa história épica e desses personagens verdadeiramente complexos.
Não é particularmente justo comparar um ator com outro; pode servir para criar expectativas irrealistas e injustas que às vezes podem ser difíceis de serem cumpridas por qualquer pessoa. Mas, dane-se: Timothée Chalamet tem sido frequentemente comparado a Leonardo DiCaprio, e até agora ele está construindo um currículo que pode tornar essa comparação adequada.
Essa não é uma comparação que possa ser feita por qualquer pessoa; ser esse tipo de protagonista significa a capacidade de realizar um filme ou de apoiar quando solicitado, significa um carisma bruto e significa a capacidade de saltar de gênero. Embora a primeira aparição de Chalamet na TV em Homeland da Showtime não tenha se destacado ou inspirado particularmente confiança, seu papel principal em 2017 em Call Me By Your Name, chegando ao mesmo tempo que seu papel coadjuvante em Lady Bird de Greta Gerwig, rapidamente o estabeleceu como um ao mesmo tempo uma figura badalada no mundo do cinema independente e um potencial candidato ao Oscar. Na época, ele tinha apenas 21 anos.
